[Resenha] Jane Eyre

Esta resenha foi feita com base na edição em inglês da Penguin Classics. A tradução de trechos do livro foi feita por mim.

eyreSinopse:

Jane Eyre, romance de estreia da consagrada e renomada escritora inglesa Charlotte Brontë, narra a história de vida da heroína homônima. Quebrando paradigmas e criticando a realidade vitoriana da época, Jane Eyre desafia o destino imposto às mulheres e as posições sociais que elas deveriam ocupar. Recheado de características góticas, o romance possui personagens inesquecíveis e transformadores, como a figura do misterioso Rochester, patrão de Jane e peça vital da narrativa.

Fonte: Livraria Cultura

Quando Jane Eyre foi publicado em 1847, um crítico considerou a obra “uma composição fundamentalmente anticristã”. Irritar a Igreja não é prova da qualidade de um livro, mas é certamente um bom começo.

Esse aspecto um tanto rebelde de Jane Eyre não fica óbvio à primeira vista. A história se parece com muitas outras escritas por mulheres no século XIX: uma garota órfã, desprezada pela tia, passa anos numa escola pobre, sendo vítima de violências e privações, e depois vira governanta, tendo um romance com o dono da casa (neste caso, o misterioso e rabugento Sr. Rochester). O livro contém também elementos dos romances góticos, como a natureza que reflete aspectos da história, o herói trágico e atormentado e a mansão “assombrada”.

Heroínas pobres (ou, pelo menos, não ricas) pululam na literatura regencial e vitoriana. Mas Jane se destaca entre elas por ter um espírito ainda mais contestador e firme que o de Elizabeth Bennet. Além disso, a obra se destaca por sua escrita profunda, sentimentos feministas e questionamentos religiosos que chegam a condenar abertamente certas ações de supostos cristãos. O caráter crítico de Jane – assim como seu humor afiado – fica claro nesta conversa que a garota tem, aos 10 anos, com o Sr. Brocklehurst, dono da escola para onde é enviada:

“Você sabe para onde os maus vão após a morte?”

“Eles vão para o inferno”, foi minha resposta, imediata e ortodoxa.

“E o que é o inferno? Sabe me dizer?”

“É um lago de fogo.”

“E você gostaria de cair nesse lago, e queimar lá para sempre?”

“Não, senhor.”

“E o que você deve fazer para evitar isso?”

Deliberei um momento; minha resposta, quando veio, foi questionável: “Devo me manter saudável e não morrer.”

A primeira coisa que me chamou atenção na obra é que Charlotte Brontë escreve muito bem. Jane Eyre, contado em primeira pessoa pela heroína, apresenta algumas das descrições – de paisagens, sentimentos e pessoas – mais belas que já li, pra não mencionar os diálogos fascinantes, especialmente entre Jane e o Sr. Rochester, que são tão bons que a maioria das adaptações para TV ou cinema (as melhores, pelo menos) os mantêm exatamente como aparecem no texto. Mas é uma escrita que exige tempo e um pouco de esforço: Brontë recheia o livro de referências, que vão da Bíblia até Shakespeare e Walter Scott. Minha edição, da Penguin, tem cerca de 50 páginas só de notas!

A primeira parte do romance tem um ritmo mais lento: narra a infância de Jane, a escola em que suporta privações e os abusos dos educadores, assim como sua amizade com a resignada Helen Burns, uma garota doente. Essa amizade realça a personalidade insatisfeita de Jane, além de contrapor a religião “oficial” (na forma do cruel Sr. Brocklehurst, com seus discursos hipócritas) com a bondade e a fé cega de Helen. Jane nunca chega a ser tão conformada quanto a amiga, mas essa convivência delineia melhor suas crenças. A personagem é baseada em Maria Brontë, uma irmã da autora que morreu aos 12 anos.

A história começa a “esquentar” quando Jane é aceita como governanta em Thornfield, a mansão do misterioso Sr. Rochester. Lá, ela educa Adele, a filha adotiva do patrão, uma garota francesa; ouve risadas misteriosas e sombrias à noite; e começa a conhecer seu empregador. Jane o impressiona, não pela beleza – inexistente, como aponta Rochester com o seu tato costumeiro – mas por sua mente incomum, seu humor afiado e seu caráter firme e nobre, mesmo que inocente.

Ele, por sua vez, a impressiona por ser um grande cretino. Não que Jane use essa palavra, mas é inegável que Rochester está longe de ser um cavalheiro. Na verdade, é justamente sua rudeza que deixa Jane à vontade para falar abertamente, e os dois começam a se conhecer melhor. À medida que ele revela fatos do seu passado, se torna mais simpático a Jane (e ao leitor) – mas também a engana em certo momento, se fantasiando de vidente pra tentar tirar informações dela (que babaca!), além de fazê-la pensar que ele vai se casar com outra mulher. Sim, Rochester pode ser bem desagradável, e as adaptações que se esquecem disso são falhas, na minha opinião (veja abaixo!). O romance dos dois é construído com calma – o livro é longo – de modo que você entende como passam a realmente gostar um do outro, o que é essencial nesse gênero.

Mas claro que nem tudo são flores. Não vou revelar o grande plot twist da trama, então só digo que Jane, quando enfrenta uma escolha difícil, segue sua consciência. Essa decisão, no fim, muda a vida da heroína e lhe permite finalmente encarar Rochester num patamar de absoluta igualdade. No entanto, mesmo antes disso ela já se punha à frente dele como uma pessoa independente e autônoma:

“O senhor pensa que sou um autômato? uma máquina sem sentimentos? Que posso suportar ter meu pedaço de pão roubado dos lábios, e minha gota d’água jogada da taça? O senhor acha que, porque sou pobre, obscura, feia e insignificante, que não tenho uma alma e um coração? Então acha errado! Tenho tanta alma quanto o senhor – e tanto coração! E se Deus tivesse me dado um pouco de beleza e muita fortuna, eu tornaria tão difícil para o senhor me deixar quanto é para mim deixar o senhor. Não estou falando agora através do meio do costume, das convenções, ou mesmo da alma mortal: é meu espírito que se dirige ao seu; como se tivéssemos ambos passado pelo túmulo, e nos encontrássemos aos pés de Deus, iguais – como somos!”

Ao longo do livro, homens diversos – incluindo Rochester – tentam controlar Jane, de um jeito ou de outro. O legal é que ela escapa do jugo de todos, não se rendendo a desvantagens sociais nem à suposta autoridade intelectual ou espiritual desses personagens.

O livro é riquíssimo em material para interpretação e reflexão, e o recomendo a fãs de romances dessa época. Os elementos góticos podem ser um pouco exagerados às vezes, mas a narradora é tão verossímil que você acredita no que ela diz. E a obra é um exemplo magnífico de como escrever uma história de amor do jeito certo: com conflitos verdadeiros e personagens com quem o leitor se importa. Por todos esses motivos, amo este livro e resolvi assistir às suas principais adaptações. Confira abaixo!

*

Jane Eyre
Autora: Charlotte Brontë
Tradutora: Heloísa Seixas
Editora: Best Bolso
Ano de publicação: 1847
Ano desta edição: 2011
528 páginas

Adaptações de Jane Eyre

Nunca há consenso sobre adaptações de livros (basta entrar em qualquer seção de comentários do YouTube pra comprovar isso), mas passo minhas impressões a seguir. Já viu alguma dessas versões? Deixe sua opinião nos comentários!

✩ = minhas favoritas

1943 − Joan Fontaine e Orson Welles

Adorei essa versão. Ela tem um leve problema de ritmo – o filme tem apenas 1 h 36 min e simplifica a trama do livro, cortando toda a parte em que Jane passa com St. John Rivers após deixar Rochester e substituindo-a pela estadia de Jane com a tia moribunda. Mas isso não é uma grande perda. Pior é que a parte da infância de Jane é explorada com calma, enquanto os acontecimentos que vão do seu encontro com Rochester até o final do livro são um pouco corridos. Assim, devido aos cortes nos maravilhosos diálogos de Charlotte Brontë, Jane parece se apaixonar de um dia pro outro, além de acreditar rápido demais na proposta de casamento, reduzindo um pouco a força dessa cena. O filme também acrescenta uma ou duas cenas fora do ponto de vista de Jane, como um diálogo entre Rochester e a Srta. Ingram que é, na minha opinião, dispensável e interrompe o fluxo da história, sempre focada em Jane.

Porém, os protagonistas são o motivo pelo qual recomendo o filme a fãs da obra: Joan Fontaine transmite bem o espírito inocente, e ao mesmo tempo forte e rebelde, de Jane, enquanto Orson Welles está simplesmente fantástico no papel de Rochester, brusco, atormentado e apaixonado – e sem cara de galã, como deveria ser. Destaque também para a atriz que faz a Jane criança! Além disso, as imagens em preto e branco combinam bem com os cenários da obra – desde a pouco acolhedora Lowood até a mansão gótica de Rochester.

1970 − Susannah York e George C. Scott

Em uma palavra: bleh. Jane e Rochester parecem envelhecidos uns 10 anos, as performances são bastante sem graça e não há química nenhuma entre os protagonistas. Rochester só parece cansado e irritado (isso quando não sai quebrando coisas por aí), e Jane perde todo o seu brilho, tanto com a atriz que a interpreta na infância como a principal.

1973 − Sorcha Cusack e Michael Jayston (minissérie)

Quase pulei essa versão depois do desastre da última, mas ainda bem que resolvi assisti-la: a minissérie de 5 episódios é extremamente detalhada e tira seus diálogos (e voiceovers) diretamente do texto. Jayston se tornou um dos meus Rochester preferidos, transmitindo toda a gama de emoções exigidas pelo personagem atormentado, charmoso, irritado e, claro, ocasionalmente um imbecil. Jane é um tanto quanto afetada (tanto a criança como a adulta): às vezes a performance é dramática demais, mas os dois interagem muito bem juntos. Destaque para St. John, com uma frieza perfeita para o papel. Foi uma das versões que mais me emocionaram. Assistam!

1983 − Zelah Clarke e Timothy Dalton (minissérie)

Essa série é dividida em pequenos episódios de 15-30 minutos. Embora mantenha grande parte do texto, tem alguns problemas de adaptação: nela, Helen Burns é meio rude e distante e a amizade entre as garotas é mal explicada, de modo que o tempo passado em Lowood parece meio gratuito. Outra coisa de que não gostei: na cena da vidente, Jane é enganada por Rochester (quando o objetivo, no livro, é justamente mostrar que ela é tão inteligente quanto ele!). Gostei da Jane mais velha: ela é bem expressiva, inocente sem parecer tola. Mas o Rochester tem um ar de galã que não combina com o personagem, e não transmite toda a sua raiva e impetuosidade. A série tem voiceovers, mas não os utiliza muito bem; em alguns trechos em que seria útil ouvir os pensamentos de Jane, não há nada. Em conclusão: vale muito mais assistir a versão de 1973.

1996 − Charlotte Gainsbourg e William Hurt

Esse filme consegue ser pior que o de 1970. Ao contrário das outras adaptações, não usa os voiceovers com a narração de Jane – vendo uma adaptação depois da outra, percebi como isso causa uma enorme perda, pois só é possível saber de grande parte das emoções e pensamentos de Jane dessa forma. Mas o maior crime está na atuação e na adaptação em si: os protagonistas são totalmente sem graça, especialmente Rochester, que não é rude nem charmoso o suficiente, parecendo apenas um cara meio cansado e não tendo aquele ar de imprevisibilidade que o personagem exige. Jane também perde boa parte da sua personalidade, e eles não têm uma boa química. Além disso, o roteiro muda muita coisa. Na verdade, me recusei a continuar assistindo depois da cena do pedido do casamento, que os roteiristas detonaram, mutilando o texto de Brontë. Queridos roteiristas, jamais se deve mudar essa cena. Ela já é perfeita. Pra completar, a trilha sonora é exagerada e horrível e o início tem cenas que não são explicadas e não vão pra lugar nenhum.

1997 − Samantha Morton e Ciarán Hinds

Esse filme bate um recorde: aos 12 minutos, Jane já está em Thornfield! Fiquei impressionada com a rapidez com que retrataram a infância dela, mas no fim acabei aprovando a escolha, pois o filme dá muito mais destaque ao relacionamento entre Jane e Rochester. Ciarán Hinds (em quem eu sempre pensarei como o César, da série Roma) é um Rochester um pouco brusco demais a princípio, mas acabei gostando bastante dele no papel – embora seja absurdamente afeiçoado a Adele, por algum motivo incompreensível. Samantha Morton, que eu não conhecia, é uma Jane muito boa – finalmente outra Jane que tem a irreverência da personagem original! O filme também volta a ter narrações de Jane. Recomendo esta versão!

2006 − Ruth Wilson e Toby Stephens (minissérie)

No início tive vários problemas com essa minissérie: achei que o começo poderia ter explicado muito melhor a infância de Jane; a amizade com Helen foi, novamente, mal desenvolvida; o Brocklehurst foi mais fraco; e a direção é meio dramática demais. No entanto, esta adaptação me surpreendeu, graças aos protagonistas: Ruth Wilson se tornou uma das minhas Janes preferidas. Gostei do fato de ela realmente não ser muito bonita, mas a atriz conseguiu capturar a inteligência e atitude de Jane muito bem, assim como as dores profundas pelas quais a personagem passa (gostei que essa versão não ignorou a dor de Jane após deixar Thornfield). Apesar de a série não usar voiceovers, a atriz consegue transmitir muito apenas com olhares (pra mim, foi a melhor na cena do pedido de casamento!) – podemos senti-la se apaixonar por Rochester. De início, achei Toby Stephens um pouco bonito demais para interpretar o personagem, mas fui me rendendo à sua interpretação, que, apesar de não ter aquele ar de imprevisibilidade presente em alguns dos anteriores, conseguiu demonstrar (talvez da melhor forma) a paixão de Rochester pela governanta.

A química entre os dois atores é perfeita, e apesar das falhas da adaptação (que altera trechos do livro dos quais eu gosto muito, além de acabar com a cena da vidente), é impossível chegar ao final sem se apaixonar pelos dois. Além disso, é a versão que, de longe, mais explora um relacionamento sensual entre os personagens – embora algumas pessoas sejam contra esse aspecto (de novo, não há consenso!). A parte após Jane deixar Thornfield também é explorada com calma no último episódio da série. Eu assistiria a tudo de novo; recomendo a fãs do livro. (Ah, e a jovem Jane é interpretada pela adorável George Henley, também conhecida pelo papel de Lucy Pevensie!)

2011 − Mia Wasikowska e Michael Fassbender

Já tinha visto esta antes de começar minha maratona, então resolvi revisitá-la e comparar minhas impressões. Essa versão tem um clima muito diferente das outras: é um filme de ritmo mais lento, sombrio e sóbrio, e muito delicado – na atuação, fotografia, música. Entre os acertos, estão Helen Burns (finalmente aparecendo como eu a imaginava), a atriz Judi Dench (que rouba a cena com um olhar) e Michael Fassbender (que, apesar de ser lindo demais para interpretar Rochester – deixando a cena do “Você me acha bonito?” bem absurda – é simplesmente incrível em tudo e deu um ótimo Rochester). Gostei de Mia Wasikowska no papel, mas ela não é minha Jane preferida – a achei um pouco frágil demais, sem aquela atitude de confronto da personagem. Ela também não teve muita ajuda no roteiro nesse quesito.

O maior problema é que esse filme passa rápido demais pelo aspecto mais importante da história, que é estabelecer o relacionamento dos dois, de modo que não os vemos se apaixonando ao longo do tempo. Além disso, é sério demais: perde o ar de brincadeira entre o casal, que aparece muito bem na versão de 2006 – um erro, na minha opinião, que faz os acontecimentos posteriores perderem credibilidade e emoção. Essa versão não tem voiceovers, mas não senti tanto a falta deles, porque o roteiro (e a atriz) eram melhores que nas outras adaptações em que isso aconteceu. O filme inova na questão temporal, começando com Jane vagando após deixar Thornfield, o que achei interessante – mas a repetição dessas cenas deixou o filme lento demais, depois, e esse tempo poderia ter sido melhor utilizado para explorar a história. Recomendo a versão (mesmo que apenas pelo Fassbender em roupas de época, ahem), mas provavelmente você deveria ver antes das outras.

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19 respostas em “[Resenha] Jane Eyre

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  6. Muito Obrigada pelo Post! Comecei a ler Jane Eyre e ao tropeçar em um dos diálogos fervorosos e crédulos de Helen, fiquei com medo que o livro se deixaria levar pela moral cristã cegamente. Graças ao seus comentários, pude perceber que era quase que justamente o contrário. Ufa!

  7. Muito bom o post!! Terminei de ler o livro hoje e fiquei super animada ao ver que tem várias adaptações. Agora quero ver por qual vou começar, vai ser difícil escolher! haha

  8. Amei o livro! Sempre gostei da Austen, mas a Bronte escreve divinamente. Também quase desisti do livro no início por ser uma narrativa lenta, mas depois que ela saiu de Loowood, não consegui mais largar o livro. Me apaixonei pelos protagonistas e pela linda e sofrida história deles. Virei fã incondicional da escritora. Gostei muito do seu post. Abraços

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  11. Falando serio gostei da historia tem trechos interessantes li o livro, e o filme e´muito bom pena que durou so´2 horas valia a pena fazer com 4 horas ,muito boa a ideia de trabalhar fazer valer o direito das mulheres,mas ela foi alvo como hoje todas as jovens são de homens mais velhos ,ela teve razão ao não ‘ficar’com ele sem casar pois com certeza ela seria mais uma das amantes que ele abandonaria ela mesma reconhece isso ,e ela se apaixonou por ele pois foi o primeiro homem com quem teve contato,pelo menos a Jane Austen entra no romance e faz a gente sonhar e esse mostra a realidade vivida até hoje homens mais velho vão atras de moças mais novas .
    Olha todo mundo sabe de uma historia igual isso não é amor e´interesse ele quer uma jovem, tem um trecho do livro em que a mulher que esta relatando o que aconteceu na mansão conta para Jane como era a governanta parecia uma criança e ele ja chegava aos 40 ,olha desculpe a quem se ofender mais da para me indicar um romance verdadeiro.
    E outra coisa a Jane Eyre era esperta largou o tal primo para ficar com o patrão pois sabia do fascínio que causara a ele com sua juventude ,ja o seu primo não devia ser comparado a sua idade e queria forçar ela a um casamento e então ela notou que o primo não ficou tão fascinado assim.

  12. Pingback: [Resenha] Jane, a raposa e eu | Sem Serifa

  13. Nossa, sou o Edu lá do Covil de Livros ^^ tudo bem? Ótima resenha! Fiquei curioso, vou ler sim, palmas pro ” Irritar a Igreja não é prova da qualidade de um livro, mas é certamente um bom começo.” melhor parte da resenha XD

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