Este fim de semana, estive na 2ª Flipop – Festival de Literatura Pop, organizado pela Editora Seguinte. Foram três dias de bate-papos com escritores, tradutores, estudiosos, editores e blogueiros, sobre diversos temas relacionados à literatura Young Adult.
A programação (que envolvia pautas sobre representatividade LGBT, literatura com temas fortes e vozes de escritores brasileiros) já indicava que tanto os bate-papos como as conversas no saguão do evento estariam repletos de gente preocupada com pautas políticas e sociais, diversidade e saúde mental.
São raros os eventos literários com tamanha preocupação com esses temas, e que saibam tratá-los de forma respeitosa. Mas não surpreende que tenha sido assim, pois o YA é um gênero que se preocupa com tudo isso, e que traz essas pautas para seus leitores; o que me faz ficar incomodada ao escutar que tem gente que se recusa a ler livros voltados para jovens.