[Resenha] Bartleby, o escrivão: uma história de Wall Street

bartlebySinopse:

“– Você poderia me contar qualquer coisa a seu respeito?’
– Acho melhor não.”
Repetida mais de 20 vezes, a frase “Acho melhor não” é uma espécie de leitmotiv, ou fio condutor, da obra-prima de Melville. A história é contada pelo sócio de um escritório de advocacia de Nova York, que se esforça para desvendar a misteriosa e impenetrável personalidade de Bartleby, um escrivão que se recusa resolutamente a realizar qualquer tarefa, sem apresentar nenhuma justificativa para tal. O fascínio pela postura do funcionário impede o advogado de tomar medidas enérgicas e, quando finalmente decide fazê-lo, é confrontado com a mesma negativa inabalável. Por que Bartebly age como age? Por que sua austera recusa tem tamanha força? Somos, nós, incapazes de lidar com aquilo que não oferece explicações? A cada resposta evasiva de Bartleby abre-se a fresta para a entrada do insólito no cotidiano do escritório de advocacia e até da vizinhança de Wall Street.

Fonte: Ubu

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[Resenha] De volta para casa

devoltaSinopse:

Crianças sempre desapareceram nas condições certas: escorregando pelas sombras debaixo da cama, atrás de um guarda-roupa ou caindo em buracos de coelhos e em poços velhos, para emergir em algum lugar… diferente.

Nancy viajou para um desses lugares, e agora está de volta. As coisas que ela viu…mudam uma pessoa para sempre. E as crianças sob os cuidados de Eleanor West compreendem isso muito bem: cada uma delas procura a porta de volta ao seu próprio universo fantástico, mas poucas conseguem encontrá-la. Afinal, mundos mágicos têm pouca utilidade para crianças cujos milagres já foram usados.

A chegada de Nancy marca também uma terrível mudança no internato. Há uma escuridão pairando a cada esquina, e quando a tragédia ataca, Nancy e seus colegas precisam desvendar o mistério.

Não importa o custo.

Fonte: Livraria Cultura

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[Resenha] A filha perdida

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Sinopse:

Aliviada depois de as filhas já crescidas se mudarem para o Canadá com o pai, Leda decide tirar férias no litoral sul da Itália. Logo nos primeiros dias na praia, ela volta toda a sua atenção para uma ruidosa família de napolitanos, em especial para Nina, a jovem mãe de uma menininha chamada Elena que sempre está acompanhada de sua boneca. Cercada pelos parentes autoritários e imersa nos cuidados com a filha, Nina parece perfeitamente à vontade no papel de mãe e faz Leda se lembrar de si mesma quando jovem e cheia de expectativas. A aproximação das duas, no entanto, desencadeia em Leda uma enxurrada de lembranças da própria vida – e de segredos que ela nunca conseguiu revelar a ninguém.

Fonte: Intrínseca

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[Resenha] A música do silêncio

Esta resenha foi feita com base na edição da Gollancz. A tradução de trechos foi feita por mim.

musicaSinopse:

Debaixo da Universidade, bem lá no fundo, há um lugar escuro. Poucas pessoas sabem de sua existência, uma rede descontínua de antigas passagens e cômodos abandonados. Ali, bem no meio desse local esquecido, situado no coração dos Subterrâneos, vive uma jovem. Seu nome é Auri, e ela é cheia de mistérios. A música do silêncio é um recorte breve e agridoce de sua vida, uma pequena aventura só dela. Ao mesmo tempo alegre e inquietante, esta história oferece a oportunidade de enxergar o mundo pelos olhos de Auri. E dá a chance de conhecer algumas coisas que só ela sabe…

Fonte: Livraria Cultura

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[Resenha] Freya das Sete Ilhas

freyaSinopse:

O narrador recebe em Londres uma carta de um de seus velhos camaradas errantes das águas orientais, que pergunta se ele se lembra do velho Nielsen, de origem dinamarquesa e também conhecido como Nelson. Ele se lembra, certamente, da fazenda de tabaco, das conversas na varanda; lembra-se sobretudo de sua filha Freya.

Fonte: Livraria Cultura

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