Escolher uma autora mulher para falar a respeito nesta Semana da Mulher não foi uma tarefa fácil. Tenho dado preferência a obras de mulheres por incontáveis motivos, o que me faz admirar um número cada vez maior de auroras. Apesar de todas as dúvidas se deveria focar no país, na época ou mesmo no tipo de literatura que escreve, escolhi falar de uma mulher muito admirável, cuja obra abriu meus horizontes: Marjane Ebihamis ou Marjane Satrapi como é mais conhecida, famosa pelo livro/filme Persépolis.
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[Resenha] Você já é feminista!
Sinopse:
O livro apresenta 23 textos de autoras como Djamila Ribeiro, Luísa Marilac, Lola Aronovich, Nana Queiroz, Amara Moira, entre outras ativistas atuantes na Primavera das Mulheres – que colocou em evidência as novas faces do feminismo na era da Internet. Nos textos, temas como ambiente de trabalho, divisão de tarefas domésticas, machismo, tabus sexuais, parto, legalização do aborto, maternidade e família são discutidos na forma de ensaios acessíveis e introdutórios, que juntos formam um panorama das novas vertentes da discussão sobre gênero atual e sobre os direitos da mulher. Com apresentação da filósofa Marcia Tiburi.
[Semana da Mulher] Robin Hobb
Robin Hobb (pseudônimo de Megan Lindholm) publicou o primeiro volume da série Realm of the Elderlings em 1995, e o 16º e último livro está prestes a ser lançado. Quem acompanha o blog sabe que eu dediquei boa parte de 2015 a essa série, que se tornou uma das minhas preferidas. Foram quinze resenhas, nas quais dá para acompanhar minha passagem de fã casual para pessoa sem controle sobre suas emoções que soluça abraçada com o livro.
Nas resenhas eu faço críticas às obras, mas esta semana estamos celebrando nossas autoras preferidas, então vou pular os problemas e focar nos motivos que me fizeram amar esses livros e sua autora. Deixa eu ser tiete, vai…
[Semana da Mulher] Octavia E. Butler
Um dos maiores nomes da ficção científica de todos os tempos, Octavia E. Butler nasceu em 1947 na Califórnia, e foi criada por sua mãe viúva, uma empregada doméstica. Por ser extremamente tímida e, como ela mesma se definia, antissocial, passou a maior parte da infância lendo na biblioteca, onde desenvolveu sua paixão pelas revistas de ficção científica. Aos 10 anos, ganhou sua primeira máquina de escrever, e desde então nunca mais parou de criar histórias – mesmo tendo ouvido que negros não poderiam se tornar escritores.