Sobre Gi Pausa Dramática

Essencialmente curiosa.

[Resenha] A ilha do tesouro

Sinopse: Aventuras em alto-mar, traição, lutas de espadas e uma caça ao tesouro eram coisas que não passavam de imaginação para o jovem Jim Hawkins, que vivia entediado na pacata hospedaria de seus pais.

Quando um sombrio capitão se hospeda na Almirante Benbow, isso começa a mudar: ele canta canções de marujos, parece paranoico sobre um marinheiro ameaçador e faz com que a estalagem seja tomada pela pior corja de bucaneiros que o garoto já viu.

É então que o rastro de um tesouro real cai nas mãos de Jim, e resta ao garoto se juntar a uma tripulação de nobres cavaleiros e partir para a Ilha do Tesouro, em uma corrida contra os piratas.

Publicada em 1883, esta obra-prima de Robert Louis Stevenson é uma das mais empolgantes aventuras marítimas já escrita, e deu origem a grande parte do imaginário de piratas que até hoje habita nossas mentes e a cultura pop.

Esta nova edição traz tradução inédita, notas e posfácio de Samir Machado de Machado e ilustrações de Paula Puiupo, além de textos complementares do escritor Jim Anotsu e da pesquisadora Marina Bedran, especialista na obra de Stevenson.

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[Com Pipoca] Pequenos incêndios por toda parte

Sinopse:

Uma casa elegante, em uma região nobre, pega fogo diante dos olhos de seus moradores. Esse é o ponto de partida do segundo romance da renomada escritora Celeste Ng, que depois leva o leitor a acompanhar fascinado como os caminhos dos personagens se conectam até esse momento e a descobrir que pequenos incêndios por toda parte são capazes de criar um grande inferno. Um romance sobre as relações entre mães e filhos, e sobre os riscos de deixar as coisas por dizer.

Fonte: Intrínseca.

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[Resenha] Olhos d’água

Sinopse:

Em Olhos d’água Conceição Evaristo ajusta o foco de seu interesse na população afro-brasileira abordando, sem meias palavras, a pobreza e a violência urbana que a acometem. Sem sentimentalismos, mas sempre incorporando a tessitura poética à ficção, seus contos apresentam uma significativa galeria de mulheres: Ana Davenga, a mendiga Duzu-Querença, Natalina, Luamanda, Cida, a menina Zaíta. Ou serão todas a mesma mulher, captada e recriada no caleidoscópio da literatura em variados instantâneos da vida?

Elas diferem em idade e em conjunturas de experiências, mas compartilham da mesma vida de ferro, equilibrando-se na “frágil vara” que, lemos no conto “O Cooper de Cida”, é a “corda bamba do tempo”. Em Olhos d’água estão presentes mães, muitas mães. E também filhas, avós, amantes, homens e mulheres – todos evocados em seus vínculos e dilemas sociais, sexuais, existenciais, numa pluralidade e vulnerabilidade que constituem a humana condição. Sem quaisquer idealizações, são aqui recriadas com firmeza e talento as duras condições enfrentadas pela comunidade afro-brasileira.

Fonte: Pallas

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[Especial] Future Con – 17-20 setembro 2020

 

Futurecon

Acabo de sair da cálida conferência de impresa (chique!) da FutureCon: uma convenção de ficção científica que se propõe a trazer discussões verdadeiramente globais e com perspectivas diversas sobre literatura e mercado editorial.

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[Resenha] No seu pescoço

Capa do livro No seu pescoçoSinopse:

Publicado em inglês em 2009, No seu pescoço contém todos os elementos que fazem de Adichie uma das principais escritoras contemporâneas. Nos doze contos que compõem o volume, encontramos a sensibilidade da autora voltada para a temática da imigração, da desigualdade racial, dos conflitos religiosos e das relações familiares.

Combinando técnicas da narrativa convencional com experimentalismo, como no conto que dá nome ao livro – escrito em segunda pessoa –, Adichie parte da perspectiva do indivíduo para atingir o universal que há em cada um de nós e, com isso, proporciona a seus leitores a experiência da empatia, bem escassa em nossos tempos.

Fonte: Companhia das Letras

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[Resenha] Os sete maridos de Evelyn Hugo

Capa do livro Os sete maridos de Evelyn Hugo: uma foto, editada para ficar toda em verde, de uma mulher com vestido de festa com as mãos no quadril e na cintura. A imagem não mostra o rosto da boca para cima e o título do livro e nome da autora estão aplicados por cima em rosa

Sinopse:

Lendária estrela de Hollywood, Evelyn Hugo sempre esteve sob os holofotes ― seja estrelando uma produção vencedora do Oscar, protagonizando algum escândalo ou aparecendo com um novo marido… pela sétima vez. Agora, prestes a completar oitenta anos e reclusa em seu apartamento no Upper East Side, a famigerada atriz decide contar a própria história ― ou sua “verdadeira história” ―, mas com uma condição: que Monique Grant, jornalista iniciante e até então desconhecida, seja a entrevistadora. Ao embarcar nessa misteriosa empreitada, a jovem repórter começa a se dar conta de que nada é por acaso ― e que suas trajetórias podem estar profunda e irreversivelmente conectadas.

Fonte: Companhia das Letras

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[Resenha] Os despossuídos

capa nova Despossuídos

capa nova Despossuídos

Ganhador do prêmio Nebula, em 1974, além do Hugo e do Locus em 1975, Os despossuídos lida com temas fundamentais a sua época, como embate entre o capitalismo, o comunismo russo e o anarquismo. O romance se passa em dois planetas-gêmeos, Uras e Anarres, com sistemas políticos opostos e prestes a entrar em conflito, numa alusão à Guerra Fria.

Fonte: Editora Aleph

 

 

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[Especial] Goodreads Choice Awards – dicas de edições brasileiras

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O mais prestigioso prêmio literário de voto popular já começou! O Goodreads Choice Awards está na 11ª edição e é concedido a livros de 20 categorias, escolhidos via votação dos usuários da plataforma – um júri de cerca de 90 milhões de pessoas!

O prêmio ajuda a sentir a percepção de uma comunidade de leitores sobre os livros publicados naquele ano e pode servir como radar para editoras que publicam obras estrangeiras por aqui.

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[Resenha] O ano em que disse sim

Sinopse:

Um livro motivador da aclamada e premiada criadora e produtora executiva dos sucessos televisivos Grey’s Anatomy, Private Practice e Scandal, e produtora executiva de How to Get Away with Murder. Você nunca diz sim para nada. Foram essas seis palavras, ditas pela irmã de Shonda durante uma ceia de Ação de Graças, que levaram a autora a repensar a maneira como estava levando sua vida. Apesar da timidez e introversão, Shonda decidiu encarar o desafio de passar um ano dizendo “sim” para as oportunidades que surgiam. Os “sins” iam desde cuidar melhor de sua saúde até aceitar convites para participar de talk shows e discursos em público. Além disso, Shonda deu um difícil passo: dizer sim ao amor próprio e ao seu empoderamento. Em O ano em que disse sim, Shonda Rhimes relata, com muito bom humor, os detalhes sobre sua vida pessoal, profissional e como mergulhar de cabeça no “Ano do Sim” transformou ambas e oferece ao leitor a motivação necessária para fazer o mesmo em sua vida.

Fonte: BestSeller

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[Resenha] No tempo dos feiticeiros

No tempo dos feiticeirosSinopse:

A escritora e ilustradora Cressida Cowell deixa os vikings de lado para uma nova trilogia, sobre os antigos tempos em que havia feiticeiros, bruxas, guerreiros… e magia. No tempo dos feiticeiros mostra a guerra entre duas tribos: os feiticeiros, que eram mágicos, e os guerreiros, que não eram. Esta é a história de Xar, um menino feiticeiro cujos poderes ainda não despertaram, e de Desejo, uma menina guerreira cujo maior sonho é ser reconhecida pela mãe. Xar e Desejo foram ensinados a odiar um ao outro, mas terão que superar as diferenças e enfrentar um mal que pode destruir seus lares. Repleto de ilustrações divertidas, ação, humor e reflexões, No tempo dos feiticeiros segue à risca a receita de sucesso de Como treinar o seu dragão e promete encantar os leitores.

Fonte: Intrínseca

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